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X-Men Origins: Wolverine

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Master Nível III

X-Men Origins: Wolverine Vide
MensagemAssunto: X-Men Origins: Wolverine X-Men Origins: Wolverine Empty20/05/09, 02:49 am

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Um jogo animal, assim como seu protagonista.


Ninguém pode negar que Wolverine é o mais interessante dos X-Men. Tanto é que após a trilogia inicial da franquia, o primeiro filme a surgir foi do mutante de garras afiadas. E se nos cinemas já se esperava uma super-produção, nos video games a expectativa era de mais um daqueles famosos jogos que acompanham filmes mas não chegam nem perto de seu sucesso.

Mas não desta vez. A equipe da Raven conseguiu desenvolver um game que, embora não seja perfeito, traz a sensação de realmente ser um produto que retrata o herói – ou anti-herói, como preferirem – de forma brutal. A experiência toda consiste de combates e exageros épicos bem ao estilo do protagonista.
Antes de passarmos à análise propriamente dita, devemos ressaltar que a versão que testamos foi a chamada “Uncaged”, que possui algumas modificações em relação à tradicional.

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Fiel ao filme, mas nem tanto

O jogo tira sua inspiração, obviamente, do filme que representa. Isto se reflete nos modelos de personagem, nos cenários, nos inimigos e nos nomes dos envolvidos. No entanto, a história e os poderes de grande parte dos que aparecem através do game são consideravelmente diferentes do que se vê nas telonas.

Normal, poderíamos dizer casualmente. Afinal de contas, estamos acostumados a uma montanha de títulos adaptados de filmes que são uma verdadeira... porcaria. O que geralmente se deve a mudanças muito drásticas na história ou no estilo dos personagens. Mas não há com o que se preocupar aqui. Tais mudanças são aceitáveis ao considerarmos o jogo como um todo, que é bastante sólido.

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Brutalidade do início ao fim

Se descontarmos alguns pequenos momentos de quebra-cabeças – que existem e até que são bem-feitos para um game de ação – a pancadaria rola solta vinte e quatro horas por dia. Já ao iniciar sua partida, você irá se deparar com um acidente de helicóptero envolvendo o protagonista e alguns de seus companheiros em uma selva na África.

Mas espere! Você não irá se segurar como puder até o veículo atingir o chão: afinal de contas, você é Wolverine! Com o helicóptero caindo, você pula e pode controlar a queda de um lado para o outro até atingir o chão. Eu disse chão? Perdão, até atingir um pobre coitado que está tentando atirar em você e que acaba levando seis garras no peito e sendo afundado um metro para baixo do solo.

A sequência inicial já dá o tom da trama, e a partir daí as coisas não param. As cenas vistas no trailer acima, embora em alguns momentos sejam controladas automaticamente pelo game, geralmente são realizadas por você – incluindo a que você pula em um helicóptero, soca através do vidro, agarra o piloto e o decapita na hélice, antes de dispensar seu corpo inerte.

Uma das primeiras coisas que se percebe, devido à ação constante, é que você deixa marcas nos corpos dos oponentes, antes mesmo de matá-los. O sangue não é lá essas coisas, possuindo partículas que parecem plástico, mas ao eliminar um inimigo... as possibilidades são inúmeras.

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Embora se tenha pouco controle de como será seu “fatality”, algumas combinações de golpes causam certos resultados com mais frequência. É possível decapitar, arrancar braços e pernas, dividir os coitados ao meio ou até mesmo furá-los até que pareçam um queijo suíço. Tudo muito pouco sutil, bem ao estilo Wolverine.

Falando em machucados, também se nota rapidamente que o próprio Logan exibe as feridas que recebe em decorrência dos diversos tipos de ataques absorvidos. Se levar tiros, existirão buracos em seu corpo; se levar facadas, cortes; se explodir um barril muito próximo a si, grandes buracos aparecerão e suas costelas ficarão à mostra.

Com o tempo estes “arranhões” – para o padrão dele, pelo menos – irão se curar, graças a seu fator regenerativo. Isto proporciona um nível bastante grande de imersão, pois se tem a sensação de realmente estar jogando com um personagem que pode aguentar qualquer coisa, contanto que possa parar para respirar por alguns minutos e deixar as feridas fecharem.

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Retalhando geral

Mesmo com todos os fatores acima, a melhor parte ainda está por vir. As habilidades especiais do personagem - que podem geralmente ser combinadas com os botões de agarrar, ataque rápido e ataque pesado – dão um sabor muito melhor a toda a experiência de jogo.

Elas são várias, mas as básicas são: Lunge, um pulo com as garras em riste direto para cima do inimigo; Berserk, um poder que aumenta a potência de seus ataques; Claw Spin, um golpe em que Wolverine gira com as garras esticadas retalhando todos em seu caminho; e outros dois poderes que podem ser desbloqueados mais para o fim do game, que não tivemos a oportunidade de testar.

No início, os golpes são fracos e leva-se um tempo razoável para limpar as áreas de oponentes. Porém, o jogo possui um sistema de níveis – como se fosse um mini-sistema RPG – que permite ao jogador comprar novas habilidades e melhorar as já existentes, assim como aumentar sua vida e fúria.

Isto realmente começa a transformar toda a experiência, principalmente a partir dos níveis oito em diante. Os golpes realmente começam a doer, e você dizima os safados como se estivesse cortando uma folha de papel. Mas isto não quer dizer que o jogo é inteiramente monótono e fácil.

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Existem em inúmeros pontos do jogo inimigos mais fortes que necessitam de táticas específicas para serem derrotados. Algumas simples, como esperar que ele ataque e abaixe a guarda para pular em sua cabeça e enfiar suas garras nela; ou então pular por cima de sua cabeça e aplicar um golpe em suas costelas para em seguida arremessá-lo; e outras mais complexas, como apertar o botão de bloqueio logo antes de um míssil acertá-lo de forma a refleti-lo de volta ao remetente.

O único problema são os chefes de cenário, que são todos EXATAMENTE iguais, o que os torna completamente chatos e dispensáveis. Pular na cabeça, enfiar a garra, pular para longe para evitar ser atingido. Repetir “ad nauseam” e voilà. Nada que um macaco treinado não possa fazer de forma igualmente eficiente.